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Banco Vermelho na Praça do Buriti reforça combate à violência contra a mulher

Um grande banco vermelho instalado no meio da Praça do Buriti é um alerta para uma cultura onde as mulheres ainda sofrem violência de gênero e são vítimas de feminicídio. A intervenção em meio a um espaço público tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a causa. A ação também marca a parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Banco Vermelho que foi assinada, nesta quinta-feira (11), por meio de um termo de intenção para erradicação do feminicídio.

Ao firmar o compromisso, o GDF e o Instituto se comprometem a atuar de forma conjunta e realizar ações culturais e educativas voltadas ao tema com o objetivo de atingir o maior número de pessoas. A instalação da estrutura é o pontapé das ações, além de ser a marca registrada da associação na luta contra o feminicídio. O banco vem acompanhado de uma mensagem para reflexão e informações dos canais de ajuda para as vítimas, além disso terá uma itinerância por espaços de circulação do DF para chegar a mais pessoas.

O projeto nasceu a partir da ideia das amigas recifenses Andrea Rodrigues e Paula Limongi, que enfrentaram o impacto do feminicídio em suas vidas com a morte de duas amigas e criaram o Instituto Banco Vermelho. A proposta delas é sentar, refletir e agir. “A ideia do banco é chamar atenção, porque é um compromisso de todos, de homens, de mulheres, do governo e de toda a população lutar contra o feminicídio. Não queremos mais nossas mulheres sendo vitimadas”, afirmou a representante do Instituto Banco Vermelho, Valneide Nascimento.

Nesta semana a iniciativa teve aprovação no Senado Federal para se tornar uma política de governo. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a adesão ao banco, além de ser um pioneirismo da capital antes mesmo da sanção presidencial, reforça as ações do GDF no combate à violência contra a mulher. “Do luto à luta, esse é o banco vermelho. É o terceiro setor agindo conosco, porque nós temos que unir esforços e esse banco reflete isso. Tem canal de denúncia incentivando as mulheres a procurarem ajuda e convocando toda a sociedade a se envolver”, disse a titular da pasta.

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